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MENSAGENS FINAIS |
Reflexões Sobre o Movimento Leigo
Embora a mensagem de a impressão de ser "a palavra final", é apenas uma sugestão, se bem que em alguns pontos reflete minha opinião pessoal sujeita a erros, é claro! Mas tudo que escrevo vem do coração, e, é com a absoluta convicção, até que me provem o contrário... Após alguns anos em que tenho acompanhado o movimento Leigo através da internet, venho aventurar-me na difícil tarefa de analisar, de uma forma autocrítica, o caminho que como membros interessados no êxito, na ética, justiça, transparência e honestidade em nossa Igreja, temos trilhado, e o que ainda temos a percorrer rumo as melhorias de que carece a administração da Obra, através deste único meio que se nos oferece, com liberdade de expressão, ou seja, os sites não oficiais da IASD. Todo fiel e consciente membro ou obreiro assalariado da igreja sabe, perfeitamente, que em termos doutrinários, nossa igreja possui uma mensagem que se supõe ter como base as Escritura Sagradas, no entanto isto não significa que temos a palavra final, nem que possuímos o monopólio da verdade, uma vez que a luz nas Escrituras apresenta-se como algo dinâmico, isto é, varias são as verdades presentes para épocas diferentes, e que a essência da verdade confunde-se com a pessoa maravilhosa de Jesus, o qual afirmou "Eu Sou a verdade, o caminho e a vida...", logo a verdade não constitui propriedade exclusiva de nenhuma denominação religiosa. Sabemos, também, que parte da administração de nossa corporação religiosa, na maioria das vezes, tem-se manifestado, de uma maneira intransigente e opressora, e que em nome da "unidade" ou pseudodireção Divina, estratégia que tem sido utilizada com êxito, inibi a liberdade e livre iniciativa de leigos e obreira. Em virtude disto é que surgiram os tão visitados "sites de oposição", os quais dão legítima guarida a toda manifestação de liberdade expressa pela membresia da Igreja. Os referidos sites, se tornam, também, uma verdadeira "cidade de refúgio" para qualquer alma que se sinta no dever de denunciar a atitude prepotente de uma "liderança" que a todo o momento motiva a que sejam expressos publicamente seus escândalos, os quais, antes da Internet, eram facilmente abafados, e suprimidos ao conhecimento público, e todos tínhamos a impressão de que vivíamos em uma igreja administrada com justiça, honestidade e transparência, e que o relacionamento entre “líderes e liderados” era motivado pelo amor cristão, e que existia no coração dos administradores o mesmo desprendimento e voluntariedade que existe nos membros leigos. O QUE JÁ FOI FEITO Presenteados com a liberdade propiciada pela tecnologia da comunicação computadorizada, privilégio de poucos, até pensamos ser possível resolver todos os problemas com uma simples exposição/discussão, mas que a divulgação já se constitui num gigantesco passo para a solução dos problemas, tendo em vista que com isto conseguimos debilita-los em sua mais poderosa arma, A DESINFORMAÇÃO. Embora não tenhamos resolvido tudo, já contemplamos algumas reações que foram implementadas, entre as quais poderíamos citar: a) – Descobrimos, através da dolorosa experiência do Ricardo Nicotra, que independente de qualquer ingerência da Associação/Missão, os leigos são capazes de administrar um trabalho de conquista de almas a custos financeiros bem aquém dos praticados pela Organização. Pena que todo esse esforço fique prejudicado pelo fato de que as novas almas conquistadas tenham que ser submetidas a essa Administração a qual algumas vezes tenhamos que repudiar o seu procedimento. Além disso, não podemos nos contentar, pois todo esse trabalho realizado não resulta na solução tão almejada, ou seja, mudanças na estrutura, e continuamos a conviver com os mesmos problemas administrativos da Organização; b) – Tomamos conhecimento que a Igreja local não pode iniciar nenhum programa de reavivamento espiritual, sem que antes haja sido instituído pela Organização, pois se tentarmos implementa-lo, sem esperarmos as diretrizes da liderança, seremos brutalmente reprimidos, como o ocorrido com os irmãos da Igreja de Poá, os quais infelizmente, talvez até de forma inconsciente, acabaram por fazer a vontade da cúpula administrativa, isto é, cumpriram, na íntegra, a ordem de desligamento e o desejo dos falsos pastores que queriam a qualquer custo vê-los fora de seu caminho, pois ao estabelecerem uma outra igreja para freqüentar, abandonaram o sagrado direito de continuar a freqüentar a antiga congregação e de dar continuidade à resistência pacifica a opressão sofrida, uma vez que temos garantido na Constituição o direito de ir e vir, e que nenhuma Igreja pode proibir a freqüência de quaisquer pessoas, desde que se comportem de forma ordeira em seu recinto, pois o templo é um ambiente público. Mesmo com a coragem e iniciativa dos irmãos de Poá, o resultado que vemos é apenas um movimento separatista, que enfraquece a unidade entre os irmãos e que em nada contribui para a reformas administrativas da IASD, até porque como lutar por uma instituição a qual não pertencemos; c) – Através de um trabalho de pesquisa bíblica sobre a doutrina do dízimo, realizada pelo Pastor Paulo, foram esclarecidos, para todos, que esta doutrina está ultrapassada, tendo em vista que a mesma foi instituída na velha aliança com o objetivo básico de dar suporte financeiro ao sistema cerimonial, bem como assistir socialmente ao pobre, a viúva, órfãos e estrangeiros, tendo sido, também, cravado na cruz, pois a nova Aliança nos constitui a todos sacerdotes, e a Jesus Cristo, nosso único mediador e Sumo Sacerdote, entretanto os antigos administradores da IASD, seduzidos pela facilidade encontrada pra solucionar a escassez de recursos financeiros, introduziram tais regras em nosso meio e, e o que fizeram tanto prosperou, que logo foi copiado pelas igrejas evangélicas, embora estas afirmem, que suas doutrinas fundamentam-se, unicamente, na nova aliança, e que por isso, às vezes, chegam ao cumulo de rejeitarem todo o Velho Testamento, exceto à parte que fala em dízimos e ofertas. E hoje verificamos que até mesmo a Igreja Católica Apostólica Romana, já cogita disseminar entre seus membros a prática do dizimar. (Isto é o que poderíamos chamar de uma doutrina ecumênica!) d) – Vimos o nascimento de uma Associação de Leigos Adventistas(ABA -LEI), a qual a principio, parecia ser o instrumento ideal que atenderia aos anseios dos leigos e obreiros, isto é, promover uma profunda reforma na estrutura administrativa da Organização, entretanto o tempo parece mostra-nos uma outra realidade, isto é, trata-se de uma Entidade restrita a atender as necessidades de alguns irmãos de uma localidade, no caso, a comunidade de Poá e irmãos de outras cidades próximas, cujos objetivos é tornar as Igrejas totalmente independentes e desvinculadas da Comunidade Mundial dos Adventistas, esquecendo-se de atacar o problema principal, ou seja, apresentar diretrizes capazes de despertar na membresia nacional o desejo de envolver-se em um movimento capaz de alcançar as transformações necessárias. O QUE DEVERÀ SER FEITO Creio que já é tempo de fazermos uma sincera reflexão sobre nossa atuação, a fim de corrigirmos as falhas e de adotarmos uma postura prática, objetiva e eficaz, a fim de obtermos resultados positivos. Numa modesta avaliação, verificamos que, as ações até aqui empreendidas, embora, imbuídas das melhores intenções, não nos aproximaram da solução do problema, por isso queremos sugerir que, doravante, nosso propósito deverá concentrar-se em realizações voltadas para: Democratização da informação, Promover a união e Mobilizar os irmãos. Democratizar a informação – Devemos implementar uma campanha de esclarecimentos a todos os irmãos, direcionando principalmente aos de menor poder aquisitivo, os quais estão privados do benefício da mídia eletrônica, a fim de que toda e quaisquer informações, sobre a conduta dos líderes e a condução da Organização, lhes sejam repassadas através de um jornal de circulação quinzenal e de distribuição gratuita a todos os irmãos interessados. Por outro lado devemos estimular as comunidades a exigirem da Missão/Associação, União e Divisão, transparência nas práticas administrativas, através de divulgação de relatórios mensais que explicitem as origens e aplicações dos recursos financeiros, a fim de que nenhum ato administrativo escape ao conhecimento da membresia, pois em qualquer associação ou Entidade que congrega grupos de pessoas, seus administradores têm o dever sagrado de prestarem contas de toda gestão; se os incrédulos agem assim, então, como enfatizou Jesus, nossa justiça deve excedê-los. Promover a união – Viabilizar a formação de um cadastro geral dos irmãos que não concordam com as irregularidades propiciadas por este modelo administrativo que promove um relacionamento desigual e injusto entre Clérigos e Leigos, a fim de que unidos possamos, através de troca de idéias, formarmos uma grande frente nacional de resistência. Mobilizar os irmãos – Apresentar aos irmãos uma pequena pauta de reivindicações composta pelas seguintes itens: a) Pelo que temos experimentando Adventistas.Com, podemos afirmar com certeza que nossa liberdade de expressão tem sido sagrada e esperamos que continue assim, mas gostaria de sugerir a todo leigo, que se expressam através deste site, para que moderemos o “emocional” de nossas palavras, uma vez que nossa luta não é contra pessoas, mas contra uma estrutura que satanicamente foi manipulada ao logo do tempo para dar guarida a toda ave de rapina e, é exatamente isto que precisa, com moderação e equilíbrio, ser combatido.
b) Abolir, em todos os níveis administrativos, o processo de reeleição, o qual contribui para formação e/ou manutenção das “dinastias” adventistas; c) Estabelecer que todos os cargos administrativos da Organização sejam ocupados, preferencialmente, por “leigos”, através de eleição direta, após habilitação em prova de títulos acadêmicos compatíveis com a função a ser desempenhada, a fim de que os pastores sejam liberados para o exercício de suas funções vocacionais, isto é, pastorear ovelhas; d) Sugerir que a participação financeira dos membros da Igreja fundamentar-se em uma contribuição sistemática, estabelecida livremente por cada um, de forma voluntária, segundo o desejo de seu coração, conforme estabelece II cor. 9:7. Que a organização ficará proibida de efetuar, a titulo de contribuição à Igreja, descontos nos salários de seus obreiros, tendo em vista que tal prática retira dos membros assalariados a voluntariedade em contribuir com a pregação do evangelho; e) Com o objetivo de reduzir custos, desburocratizar, e tornar a administração mais ágio e eficaz, defenderemos a redução da atual estrutura hierárquica, para três níveis, ficando da seguinte forma:
1- Nível Regional (Por Estado), f) Tendo como princípio à ordem de Jesus de que devemos atender, primeiro Jerusalém, depois Samaria, e por último os confins da terra, fixar que a distribuição de todas as receitas financeiras auferidas pela Igreja-local será distribuída nas seguintes proporções e finalidades:
1 – 60% Será destinado exclusivamente às despesas e
aplicações na Igreja-local; Que Deus nos abençoe, heraclitomota@ig.com.br -- Membro da IASD-Central João Pessoa(PB)
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