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MENSAGENS FINAIS |
O Israel Moderno
Capítulo II
Capítulo 64 do livro O Desejado de Todas as Nações. DTN 627: "A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi um símbolo imperfeito da Sua vinda nas nuvens do Céu com poder e glória, por entre o triunfo dos anjos e o regozijo dos santos." E o nosso estudo sobre os paralelismos proféticos continua. Aqui, o Senhor mostra à Irmã White que esta experiência, ocorrida há 2000 anos, iria dar-se novamente aquando da Sua segunda vinda. DTN 627: "OS DISCÍPULOS VIAM O ÓDIO DOS JUDEUS PARA COM CRISTO, MAS NÃO VIAM AINDA ONDE ISSO OS LEVARIA." A menos que saibais que conclusão tirar da citação mencionada, ela realmente não fará qualquer sentido. Olhemos para ela com mais atenção. "Os discípulos deram-se conta do ódio que os Judeus sentiam por Cristo…" Será que os discípulos não eram Judeus? Não era Jesus também um Judeu? Será que a citação acima indica que a família e os amigos de Cristo, sendo todos eles Judeus, O odiavam? Claro que não. Deste modo, o que nos quererá realmente transmitir tal citação? Somente o seguinte: os discípulos testemunharam o ódio que os líderes judaicos (os líderes da Associação Adventista Primitiva) nutriam por Cristo. É isto o que a citação realmente quer dizer, mas demonstremos esta verdade indo à Palavra de Deus. Começaremos pelo livro de João, capítulo 9 e eu sugiro que leiamos todo o capítulo a fim de obtermos uma visão mais completa. Muito reconhecerão a história do homem cego de nascença e curado por Cristo. As pessoas que compõem a Associação entram em cena e nós iremos iniciar a leitura com os versículos 18-22. João 9:18-22: "Os judeus [a liderança da Associação], porém, não acreditaram que ele tivesse sido cego e recebido a vista, enquanto não chamaram os pais do que fora curado, e lhes perguntaram: É este o vosso filho, que dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora? Responderam seus pais: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego; mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe abriu os olhos, nós não sabemos; perguntai a ele mesmo; tem idade; ele falará por si mesmo. Isso disseram seus pais, porque temiam os judeus. . ." Paremos aqui e analisemos o que aqui se diz. Os fariseus, que também faziam parte da Associação do seu tempo, chegaram junto destes pais e, num tom desaprovador, mostraram-se contra o facto de Cristo ter curado o filho deles. Estes pais sentiram-se, obviamente, intimidados e temeram responder às questões das pessoas que faziam parte da Associação. O primeiro ponto refere-se ao facto de a Bíblia dizer que estes pais "temiam os Judeus", ou seja, os líderes judaicos. O segundo ponto é a resposta à pergunta que se questiona sobre razão de eles os temerem. Continuemos a ler. "…POIS JÁ OS JUDEUS [ANTIGOS LIDERES ADVENTISTAS DA Associação] TINHAM RESOLVIDO QUE QUEM CONFESSASSE SER JESUS O CRISTO, FOSSE EXPULSO DA SINAGOGA". Irmãos e irmãs, se não vos apercebeis desta simples e clara verdade, encontrar-vos-eis perante um problema sério. Estes pais temiam os seus líderes por saberem que seriam expulsos da "igreja", se apenas se manifestassem a favor de Jesus. O paralelismo é óbvio! Hoje em dia, muitos há que os da Associação expulsam da sinagoga por simplesmente se confessarem do lado de Cristo. Mas tornemos mais clara a inferência relativa ao "temor dos Judeus". João 7:1 - "Depois disto andava Jesus pela Galileia; pois não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo." Iremos continuar com este capítulo mas primeiro prestemos atenção a este versículo. Jesus já alimentara os 5000 e falara muitas vezes com o povo. Todos eles eram Judeus. Eram eles que procuravam matar Jesus? Não! Qualquer estudante da Bíblia, que seja sensato, compreende este ponto e sabe perfeitamente qual a conclusão correcta a tirar. João 7:1 fala claramente dos líderes da Associação Primitiva, que queriam ver Jesus morto, a fim de acabarem com a Sua influência. João 7:8-13 - "Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo. E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galileia. Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como em secreto. Ora, os judeus o procuravam na festa, e perguntavam: Onde está ele? E era grande a murmuração a respeito dele entre as multidões. Diziam alguns: Ele é bom. Mas outros diziam: não, antes engana o povo. Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus." Com medo de que Judeus? Para que não penseis que não sei do que estou a falar, permiti que vos diga que eu não acredito que todos os que faziam parte da Associação, no tempo de Cristo, fossem descrentes. A Bíblia e o Espírito de Profecia declaram tal facto em termos gerais e isso deverá ser visto como tal. Mas não se nega aqui o facto de os descrentes (que, por acaso, eram a maioria e ainda o são) terem tomado o poder da Associação, usando a sua energia corrupta para destruírem o que Jesus criara. Continuemos esta demonstração. João 12:42 - "Contudo, muitos dentre as próprias autoridades [altos oficiais da Associação] creram nele; mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga". Vede, pois, que, de acordo com a Bíblia, eram "muitos" os que acreditavam em Jesus, mesmo fazendo parte da Associação Adventista Primitiva. Mas a Bíblia também diz que eles não O confessariam (não tornariam pública a sua opinião favorável em relação a Jesus) porque, desse modo, seriam expulsos da "igreja". Hoje em dia diríamos "riscados do livro da igreja". A menos que não o queirais ver, sabeis que existe um certo paralelismo com a atmosfera que hoje se vive. Voltemos ao nosso versículo e acrescentemos um outro, a fim de verificarmos porque é que os líderes da Associação de outros tempos, aqueles mesmo que acreditavam em Cristo, não se confessavam favoráveis aos Seus ensinos. João 12:42, 43 - "Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele; mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus." Este é um ponto vital e verdadeiro hoje em dia. A igreja ergue-se por voto popular. A salvação é possível através de uma legislação. Consegue-se entrada no reino de Deus através de meios políticos. Permiti que vos diga algo. Eu acredito que Deus não gosta muito de política! A política está a matar o povo professo de Deus. O que Deus deseja e realmente preserva não é a política mas os princípios. Deus nunca poderá utilizar os políticos. Sabeis porque é que nos é dito que Ele, no fim dos tempos, escolherá os Seus próprios líderes? E se estes líderes são realmente escolhidos por Ele, quem terá, então, escolhido os líderes que agora governam? Deus só pode utilizar homens cuja política são os princípios divinos. Jesus nunca prestou muita atenção ao facto de a verdade ser popular ou politicamente correcta nos momentos em que tinha de tomar uma posição. E Ele certamente não agiu de acordo com a ética de cada situação, tomando decisões baseadas no facto de poder vir a tornar-se popular, ou vir a ser censurado por causa delas. DTN 352: "No coração de Cristo, onde reinava harmonia perfeita com Deus, havia paz completa. Nunca Se exaltou com aplausos, nem ficou abatido por causa de censuras ou decepções. No meio das maiores oposições e do tratamento mais cruel, Ele continuava com bom ânimo. Mas muitos que professam ser Seus seguidores têm o coração ansioso e perturbado, porque temem confiar-se a Deus. Não lhe fazem uma entrega completa; pois temem as consequências que essa entrega possa envolver. Mas a menos que a façam, não conseguem encontrar paz." Caros amigos, não desejais esta paz que excede todo o entendimento? Se fordes um pastor ou um líder, não quereis andar sempre com Jesus e ser aquilo que o Senhor deseja que sejais? Não quereis SER o líder que Jesus vos dá oportunidade de ser? Isto vos digo com muita compaixão: se não vos decidirdes rapidamente, a vossa liderança ou profissão de fé em relação à verdade será inútil. Que horrível realidade! Continuando no livro de João e ainda em relação ao facto de a expressão "temer os Judeus" querer significar "temer os líderes da Associação", dirijamos agora a nossa atenção para João 19:38. "Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; . . ." Recordar-se-ão de que Nicodemos fez a mesma coisa na noite em que foi ter com o Senhor. É-nos também dito que, na noite da captura de Jesus, José e Nicodemos não foram chamados a assistirem a este Concílio, tendo sido propositadamente postos de lado. Eis o que estes homens fizeram e que nos é pedido a nós que façamos aos outros: DTN 180: "Depois da ascensão do Senhor, quando os discípulos foram dispersos pela perseguição, Nicodemos avançou. Empregou a sua fortuna no sustento da igreja nascente [notai que esta igreja não fazia parte da Associação, que os judeus [Líderes apóstatas da Associação] esperavam que se extinguisse com a morte de Cristo. No tempo de perigo, aquele que tinha sido tão cauteloso e duvidoso, mostrou-se firme como a rocha, animando a fé dos discípulos [ministros do evangelho que Deus tinha escolhido e que avançavam pelos seus próprios meios] e fornecendo meios para levar avante a obra do evangelho. Foi tratado com desdém e perseguido pelos que lhe tinham tributado reverência noutros tempos. Tornou-se pobre em bens deste mundo; todavia, não vacilou na fé que tivera o seu início naquele encontro nocturno com Jesus." Estes são os homens que o Senhor escolherá para conduzir o Seu povo e para ensinar aqueles que desejam conhecer a verdade. "Eles administraram uma disciplina imparcial, acusando aqueles falsos irmãos cujas obras negavam a fé, assim como todos os falsos ensinamentos propagados. Por entre o escárnio dos homens, sofrendo imensas perdas, eles manifestaram uma integridade inabalável. Quando as tentações fizeram com que o amor de muitos esfriasse, eles mantiveram-se firmes como a bússola o é ao polo, obreiros fiéis levando o estandarte de Deus e firmes como uma rocha no tocante aos princípios divinos" RH, 1/21/90. De volta ao Desejado de Todas as Nações, ao capítulo 64 e aos paralelismos proféticos… DTN 627: "Os discípulos viam o ódio dos judeus para com Cristo, mas não viam ainda onde isso os levaria. Não compreendiam ainda a verdadeira condição de Israel, nem entendiam a retribuição que estava para cair sobre Jerusalém." Esta passagem descreve muito bem a confusão em que muitos adventistas do 7º dia se encontram. A maior parte deles não percebe até onde os levará esta apostasia e certamente que não compreendem totalmente a retribuição que está prestes a cair sobre Jerusalém (a Sede). Mas as notícias encorajadoras que até nós chegam dizem-nos que foi exactamente por causa disso que o Senhor veio realizar a Sua obra. É por isso que a Cathy e eu estamos tão entusiasmados com o Desejado de Todas as Nações. O estudo que agora estais a fazer é o mesmo que Jesus fez com os Seus discípulos; e quando eles finalmente compreenderam a mensagem, a obra de Cristo passou a ser um sucesso. Falaremos mais sobre este assunto num outro capítulo. Quero aqui declarar que, em relação aos princípios, nada mudou em 2000 anos. E o Senhor sabia que nada iria mudar. Creio que Jesus desejava que o Desejado de Todas as Nações fosse escrito mas por razões bem mais profundas do que as que nós temos em mente. Sim, Ele desejava que soubéssemos o quanto o Pai, Ele e o Espírito Santo nos amam. Mas existe muito mais do que isso e a razão porque não o viramos antes é porque ainda não tinha chegado o tempo de isso acontecer, embora sempre tivesse estado bem debaixo do nosso nariz. Digo-vos que Jesus nos deu o Desejado de Todas as Nações para nos avisar sobre o que aconteceria nos nossos dias e para que percebêssemos que é Seu desejo que avancemos da mesma forma que os Seus discípulos avançaram, de acordo com os Seus ensinos. Declaro e sei que, os que olharem para este estudo de uma forma honesta, acabarão por concordar comigo - O Desejado de Todas as Nações é o maior livro de profecia que alguma vez foi escrito (para além da Bíblia, claro) e que fala exactamente sobre o que está a acontecer dentro da "igreja". Que nós possamos elevar, a partir dos púlpitos das nossas igrejas, o dom que o Senhor nos concedeu através dos livros do Espírito de Profecia, em vez de colocarmos de lado os conselhos que eles nos dão! DTN 627: "O último apelo a Jerusalém fora em vão." Foi há cerca de quatro anos que eu e a Cathy apresentámos a investigação que expunha o estilo de adoração que denominámos por "Celebração". Não muito depois, publicámos as nossas descobertas sobre o Programa Neuro-Linguístico (NLP). Muitos outros pastores têm fielmente prosseguido nesta obra. Há cerca de quatro anos que nos juntamos, tal como os discípulos fizeram, aproveitando para avisar a Associação sobre quais seriam os resultados, caso não se arrependessem destes e de outros pecados. Têm sido apresentadas provas concludentes e eu apenas posso mostrar em parte o que vi. O tempo, o dinheiro e a saúde não permitirão que chamemos a atenção para todas as coisas abomináveis que hoje ocorrem. Para seu descrédito e permanecendo fiel aos paralelismos, estes apelos que fazemos à Sede (Silver Spring) para que se faça uma reforma, para que se arrependam e restituam o que é preciso, têm sido em vão. Apresentámos milhares de provas que mostram claramente que estamos correctos; gostaria apenas que me mostrassem um ARTIGO ESCRITO PELOS OFICIAIS DA SEDE EM QUE ELES ADMITEM A APOSTASIA, MOSTRANDO-SE ARREPENDIDOS DOS SEUS PECADOS. Por favor, mostrem-me nem que seja um! DTN 628: "Jesus passou toda a noite em oração e de manhã veio de novo ao templo. No caminho passou por um figueiral. Tinha fome 'e, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas,…" No volume 7A do Comentário Bíblico Adventista, na página 16 é-nos dito que "as folhas de figueira representam os argumentos utilizados para cobrir a desobediência". Depois continua a dizer: "Quando o Senhor chama a atenção da humanidade para a verdade, o facto de se utilizarem folhas de figueira como protecção apenas servirá para esconder a nudez da alma. Mas a nudez do pecado não poderá cobrir-se. TODOS OS ARGUMENTOS UTILIZADOS POR AQUELES QUE ASSIM PROCEDERAM SERÃO DE POUCO VALOR. Porque Cristo esperava que a árvore desse frutos nessa altura e isso não aconteceu, Ele decidiu dar uma importante lição aos discípulos. Na realidade, a lição que Ele tentou dar-lhes é a mesma lição que tenta dar-nos a nós neste tempo e somente aqueles que a apreenderem entrarão no céu! A fim de conseguir que os discípulos apreendessem esta lição e não a esquecessem (ela deve ter sido realmente muito importante), Ele atribuiu algumas qualidades morais à figueira e mais tarde, quando eles voltaram a passar pelo mesmo lugar, a figueira estava seca! Os discípulos ficaram atónitos! Quase não acreditavam no que estavam a ver. Eles sabiam que Cristo tinha dito que não viera ao mundo para o condenar, mas para o salvar e por isso não compreenderam tal acto. (Por favor, leiam DTN 629, toda a página.) "Mas é em misericórdia e amor que Ele ergue o véu do futuro e revela aos homens os resultados de um caminho de pecado." DTN 629. Leiamos, ainda sobre este assunto, nos Sinais dos Tempos, 10/5/1876: "Cristo atribui algumas qualidades morais à figueira e faz dela um exemplo da verdade divina, a fim de poder dar uma lição aos discípulos e NÃO SOMENTE A ELES MAS TAMBÉM A TODOS OS QUE CRÊEM NA PALAVRA. Muitos, tal como a figueira, procuram mostrar-se muito piedosos mas não dão qualquer fruto para glória de Deus. Não reagem às influências sagradas que Deus lhes transmitiu. As oportunidades não são aproveitadas, as bênçãos não são apreciadas, os avisos e as repreensões são rejeitadas. O amor e cuidado do Redentor não são retribuídos e, tal como a figueira estéril, eles não dão frutos, possuindo apenas folhas" DTN 629: "A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando a sua pretensiosa folhagem na própria face de Cristo, era um símbolo da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel." Sabereis vós quais os paralelismos proféticos relativos a esta passagem? Lestes com atenção a última frase mencionada?! Não foi o Terry Ross quem a escreveu! Cristo inspirou a profetiza Ellen G. White a escrevê-la. Lembrem-se de que estamos a falar da obra de Cristo. Ele procurou, de algum modo, fazer com que os discípulos compreendessem que a Igreja Adventista Primitiva (Associação) não estava a avançar! Era Jesus quem estava certo ou a Associação? Se os discípulos não tivessem acabado por escutar o que Ele tinha para lhes dizer, seriam eles agora os vossos heróis do Novo Testamento? Eu não o creio. Podereis querer pensar sobre o que realmente se está a passar e sobre a gravidade daquilo que Cristo tenta novamente ensinar-nos. Falaremos sobre isto mais adiante. DTN 629-630: "Os judeus distinguiam-se de todas as outras nações, por professarem fidelidade para com Deus. Tinham sido favorecidos de modo especial por Ele, e pretendiam ser mais justos do que todos os outros povos. Estareis a pensar nas nossas declarações como adventistas do 7º dia, ou como representantes do Israel moderno? Mas estavam corrompidos pelo amor ao mundo e à avareza. [Leia Apoc. 3 e o conselho a Laodiceia]. Orgulhavam-se do seu conhecimento, mas ignoravam os requisitos de Deus, e estavam cheios de hipocrisia. … A religião judaica, com o templo magnificente, os altares sagrados, os sacerdotes mitrados e cerimónias impressionantes, era na verdade bela na aparência exterior; mas faltava-lhes humildade uma confiança como a de uma criança e um desejo intenso de aprender, amor fé e emoções que operam de acordo com os princípios divinos e beneficência colocar Cristo em primeiro lugar em tudo o que fazemos." DTN 631: "Alguns que se julgam excelentes cristãos não compreendem o que significa o serviço para Deus. Planeiam e estudam para si mesmos. Agem sempre com referência a si mesmos. O tempo só tem valor para eles quando podem ajuntar para si mesmos. Em todos os aspectos da vida este é o seu objectivo. Trabalham não para os outros, mas para si mesmos." Eu tenho uma questão que parece estar em harmonia com esta última declaração. O que significa ser um pastor, ou possuir um ministério? Para mim, esta última declaração é bastante sábia e ajuda-me a tomar em consideração os meus próprios motivos para aquilo que faço. Infelizmente, o Senhor observa atentamente alguns dos "pastores" que "servem" os seus rebanhos. Parece-me que, a fim de ministrar-se correctamente, deverão existir pelos menos dois ingredientes. Um pastor deverá ter tempo, ou tomar tempo (dentro do razoável), para prestar atenção àqueles que o Senhor lhes entregou para que cuidassem deles. Se um pastor se mostrar demasiado ocupado para cuidar do seu rebanho, então é porque ele estará a dedicar muito tempo às coisas erradas. Também me parece que um pastor deverá mostrar-se disposto a colocar a sua reputação em risco pela verdade. Não vejo que pudesse ser de outro modo, pois o pastor deverá viver de acordo com o seu chamado. O pastor diz que ama o Senhor e o seu precioso rebanho e isto é bom que aconteça. Contudo, a única maneira de sabermos que os interesses do Senhor e do rebanho estão a ser considerados em primeiro lugar, é olhando para as obras do pastor. Como poderá o pastor declarar que ama o rebanho e o seu Senhor, se não presta uma atenção especial à verdade e aos princípios? Um pastor que não se predisponha a trabalhar e a viver para a verdade e segundo os princípios do governo divino provará que se ama mais a si próprio do que ama o seu precioso rebanho, ou o Deus da verdade. Seria melhor que estes pastores fizessem algo que não influenciasse tanto os outros. Certamente que pastores assim, que se encontram, na realidade, em maioria em todas as igrejas incluindo a "Igreja" Adventista do 7º dia, são: DTN 631: "Os que vivem assim para si mesmos, são como a figueira, que simulava dar fruto, mas era infrutífera. Observam as formas de culto, mas sem arrependimento nem fé. Professam honrar a lei de Deus, mas falta-lhes a obediência. Dizem, mas não fazem. Na sentença proferida contra a figueira, Cristo demonstra como é detestável aos Seus olhos esta vã pretensão. Ele diz que o pecador declarado é menos culpado do que o que diz servir a Deus mas não produz fruto para a Sua glória." O fruto de que aqui se fala, se vocês notarem, não são os baptismos, tal como muitos adventistas são levados a crer, mas é o carácter, ou os frutos do Espírito. Trazer pessoas a Cristo é muito importante e certamente que o Senhor quererá que mostremos a outros o caminho da cruz e da glória. Mas aqueles que declaram que nós não podemos vencer o pecado, ou que continuaremos a pecar até à segunda vinda de Cristo, estão a ensinar aos seus rebanhos que "ter fruto" significa apenas baptizar e isto é incorrecto. Em primeiro lugar, os "frutos" são os frutos do Espírito - desenvolvimento de um carácter celestial, conseguindo que o homem carnal se transforme à imagem de Deus. Quando o povo de Deus faz disto o seu principal objectivo pessoal, eles descobrirão a paz e a unidade que não poderá ser obtida de qualquer outra maneira. É triste que muitos dos adventistas do 7º dia (Judeus dos tempos modernos) se percam, por preferirem dar ouvidos a sacerdotes corruptos, em vez de escutarem o Senhor. O nosso precioso Jesus conhece-nos tão bem e, abençoado seja o Seu nome, não desiste de nós assim tão facilmente. Ele veio pessoalmente para conceder ao Seu povo todas as vantagens possíveis e o céu derramou sobre Jerusalém a Sua misericórdia através de um corpo humano. Mas nós DEVEMOS compreender que a justiça é a balança da misericórdia e que as duas são inseparáveis. DTN 631: "Seria concedido maior cuidado à árvore estéril. Teria todas as vantagens. Mas se permanecesse infrutífera, NADA A SALVARIA DA DESTRUIÇÃO." Prestemos mais atenção à citação acima transcrita e ao seu paralelismo com os nossos tempos. Jesus concedeu ao movimento adventista um maior cuidado, assim como todas as vantagens possíveis, até mesmo em maior quantidade do que concedera aos adventistas de outros tempos. O Espírito de Profecia, graciosamente outorgado a este movimento, é o João Baptista dos nossos dias. Gosto de dizer que o Senhor TRAÇOU O CAMINHO PARA O CÉU COM A PONTA DOS DEDOS, ao dar-nos o Espírito de Profecia. Mas poucos adventistas respeitam este "João Baptista", mais do que o fizeram os adventistas de outros tempos com o verdadeiro profeta, mostrando-se prontos a decapitá-lo novamente. Irmãos e irmãs, eu acredito que todos aqueles que continuarem a desrespeitar este glorioso Dom acabarão por se perder. Qual é o último engano apresentado perante o povo de Deus? Eventos Finais 177 - sob o título "A Sacudidura". "O derradeiro engano de Satanás será anular o testemunho do Espírito de Deus. 'Não havendo profecia, o povo se corrompe' (no inglês, 'o povo perece') Prov. 29:18. Satanás operará habilmente de várias maneiras e por diferentes instrumentalidades, para perturbar a confiança do povo remanescente de Deus no verdadeiro testemunho", 1ME 48. Encontramo-nos a viver o tempo da sacudidura! Não iremos falar aqui de todos os detalhes mas o último grande engano já começa a fazer o seu trabalho entre o povo de Deus agora! Muitos há que procuram abalar a confiança que o povo de Deus poderá depositar neste dom precioso e vital. Satanás tem sido bem sucedido em fazer notar que a maioria dos professos pregadores adventistas estão a tornar sem efeito os testemunhos de Deus. O resultado desta obra infernal pode ser observado no baixar dos padrões e nos sermões que efectivamente consignam o povo à escravidão do pecado. O povo adventista poderá ou não dar-se conta disso, mas a maior parte dos pastores adventistas procuram mantê-los afastados do conhecimento experimental de Jesus, do Seu carácter e do Seu poder para vencer o pecado. Este facto é tão vital, que nem tenho palavras para o expressar e para descrever o horror do que realmente está a acontecer. Os que não compreendem o que está a acontecer, estarão perdidos para sempre, a menos que acordem antes que seja tarde demais! E comparativamente, são poucos os que tentam desesperadamente avisar o povo de Deus sobre a este engano. São poucos os que procuram fazer tudo o que podem para mostrar ao remanescente de Deus que Satanás espera atingir-lhes directamente a alma e as almas dos seus familiares. Estes homens e mulheres nomeados pelo Senhor estão a dar o tudo por tudo numa tentativa de educarem o povo professo de Deus contra o seu atacante e as suas tácticas. Em contraste com os que não seguem o exemplo de Cristo, este povo está disposto a colocar em risco a sua reputação, e tudo o mais também, por causa da verdade. Veremos, no céu, que devemos a nossa presença ali a estas pessoas que actuaram pelo Espírito de Jesus, que Se deu completamente para que fossemos salvos. Os homens que agora são odiados, asseguro-vos que não serão odiados então. E agora a última parte da declaração da página 631 do Desejado de Todas as Nações: "Mas se permanecesse infrutífera, nada a salvaria da destruição." Poderemos gritar até ficarmos roxos ou até que o sangue corra em abundância no templo (tal como aconteceu em 70 DC). Podemos declarar que a "igreja continua a avançar" mas Deus nunca se sentiu obrigado a salvar alguém ou qualquer estrutura que tenha traído a sagrada verdade. Na realidade, Deus não é obrigado a salvar ninguém. Até ao momento em que o exército romano assassinou o último líder apóstata da Associação, eles não deixaram de gritar. "A igreja continua a avançar!" Todos os leigos que acreditaram neles morreram não somente nesse dia mas também para a eternidade. Como já foi dito antes, a Associação quer que vós acrediteis que as expressões "a igreja continua a avançar" e "a Associação continua a avançar" são uma e a mesma afirmação e que é exactamente isso o que Deus pensa. Isto não é verdade e tal facto poderá ser facilmente demonstrado através do exemplo do cerco de Jerusalém, uma situação que teve as suas consequências eternas. Os que escolheram acreditar nos líderes apóstatas da Associação, perderam a sua vida mas com quantos verdadeiros cristãos isso aconteceu? RH, 11/05/1889: "Quando Jerusalém estava prestes a ser destruída, os seguidores de Cristo cristãos verdadeiros foram avisados da sorte que lhe estava destinada. Cristo dissera aos seus discípulos o que deveriam fazer quando certas coisas acontecessem. Disse Ele: 'Quando virdes Jerusalém cheia de exércitos, sabei que a desolação está próxima. Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que habitarem no meio dela, que partam; e os que se encontrarem nos campos, nela não entrem. Pois estes serão dias de vingança, para que todas as coisas que foram escritas se cumpram'. TODOS OS QUE ACREDITARAM NO AVISO DE JESUS, FUGIRAM DA CIDADE E NENHUM DELES PERECEU QUANDO JERUSALÉM FOI DESTRUÍDA. A destruição de Jerusalém simboliza o último grande julgamento que Deus trará sobre a terra" (Por favor, lede também o primeiro capítulo do Grande Conflito). Vede, pois, que nenhum cristão se perdeu no cerco de Jerusalém porque ouviram a voz de Deus, em vez de seguirem os líderes apóstatas da Associação. A última frase da citação mencionada acima diz-nos o que irá acontecer no último grande julgamento que Deus trará sobre este mundo. Podeis vós ver o exército romano mais uma vez rodeando a cidade? Se assim for, prestai bem atenção ao que o Senhor está a tentar mostrar ao Seu povo. Ezequiel, no seu capítulo 9, declara de uma forma concreta que este julgamento irá iniciar-se primeiro pelos professos e verdadeiros líderes da Associação e da Igreja Adventista do 7º dia. Se tivermos que ser salvos do cerco realizado contra a Jerusalém dos nossos dias, deveremos, então, prestar bem atenção ao mesmo Jesus que salvou todos os Seus verdadeiros seguidores do primeiro cerco. DTN 632: "Ficou demonstrado o resultado mediante o acto de Cristo em amaldiçoar a figueira. Eles tinham determinado a sua própria destruição. . . . [A nação judaica] Rejeitara as Suas advertências e matara os Seus profetas." DTN 632: "Em todos os séculos se concede aos homens o seu período de luz e privilégios, um tempo de prova, em que se podem reconciliar com Deus. Há, porém, um limite a essa graça. A misericórdia pode interceder durante anos e ser negligenciada e rejeitada; vem, porém, o tempo em que essa misericórdia faz a sua derradeira súplica. O coração torna-se tão endurecido que deixa de atender o Espírito Santo de Deus. Então a voz suave e atraente deixa de suplicar ao pecador e cessam as reprovações e advertências. . . . Rejeitando as advertências do Espírito de Deus, Israel rejeitara o único meio de auxílio. Não havia nenhum outro poder pelo qual pudesse ser libertado." O Senhor instruiu a irmã White para que comparasse directamente a destruição de Jerusalém com a situação a ocorrer no fim dos tempos. É somente o peso do orgulho cego que não permite que se veja que, se Deus se afastou dos líderes judaicos da Associação que escolheram não agir de acordo com os Seus planos, também desistirá certamente dos líderes da Associação Adventista do 7º Dia que fizerem a mesma escolha. O Deus que edificou Jerusalém e que permitiu que esta fosse destruída é com certeza o Deus que edificou Silver Springs. Terão as regras mudado? Não é Deus o mesmo ontem, hoje e eternamente? Estas questões, não importa quão dolorosas elas sejam, deverão obter uma resposta pois que, certamente, o nosso destino eterno se encontra em risco. Não são necessariamente guerreiros vingadores quem colocam estas questões, nem certamente o terão feito os que escaparam à destruição de Jerusalém. Quem coloca estas questões são pessoas interessadas e preocupadas, que estudam com o objectivo de conhecerem a vontade do Pai; pessoas que pensam não somente na sua própria salvação, mas também na salvação daqueles a quem eles dizem amar. Não teria sido mais fácil para Jesus ter vivido uma vida mais calma e ter-se mantido afastado da luta pela verdade? Não Lhe teria sido mais fácil se tivesse evitado expor os dirigentes apóstatas da Associação do Seu tempo? Não se aplicará isso também aos obreiros de hoje? Não achais que será mais fácil para estas pessoas manterem-se afastadas das lutas pela verdade e não considerais vós que elas preferirão viver mais calmamente em vez de tomarem parte em lutas constantes? Eis a resposta. RH, 5/8/1888: "A nossa obra é agressiva e, como fiéis obreiros de Jesus, deveremos carregar a bandeira manchada de sangue até ao campo do inimigo. 'Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue e sim contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes'. Se consentirmos em baixar as armas e a bandeira manchada de sangue para nos tornarmos cativos e servos de Satanás, poderemos ser libertados do conflito e do sofrimento. Mas esta paz só será conseguida sacrificando Cristo e o céu. Nunca poderemos aceitar a paz em tais condições. Que haja guerra, guerra até ao fim da História deste mundo, EM VEZ DE UMA PAZ CONSEGUIDA NA APOSTASIA E PECADO". DTN 632-633: "A nação judaica era um símbolo do povo de todos os séculos, que desdenha as súplicas do Infinito Amor. As lágrimas de Cristo, ao chorar sobre Jerusalém, foram derramadas pelos pecados de todos os tempos. Nos juízos proferidos contra Israel, os que rejeitaram as reprovações e advertências do Espírito Santo de Deus podem ler a sua própria condenação. "Há nesta geração muitos que estão a trilhar o mesmo caminho que os incrédulos judeus. Testemunharam as manifestações do poder de Deus; o Espírito Santo falou-lhes ao coração; agarram-se, porém à sua incredulidade e resistência. Deus envia-lhes advertências e repreensões, mas não estão dispostos a confessar os seus erros, e rejeitam a Sua mensagem e o Seu mensageiro. Os próprios meios que Ele emprega para a sua restauração, tornam-se para eles em pedra de tropeço." Nestes últimos quatro anos, muitos de nós se esforçaram por mostrar claramente a apostasia que envolve a Associação. Literalmente, com dezenas de provas e evidências, nós apresentámos a verdade da situação e implorámos para que os líderes da Associação se arrependessem e indemnizassem Deus e o Seu povo, "mas eles ainda mais se agarraram à sua descrença e resistência". Alguns homens, eu incluído, apresentaram várias provas que confirmam as suas declarações e preocupações. Poderá alguém, por favor, apresentar-nos um artigo oficial em que os líderes professos da estrutura adventista do 7º dia confessem estes pecados, mostrando-se arrependidos e procurando utilizar o tempo que falta em benefício do Senhor? Mostrai-nos, por favor, somente um desses artigos! Durante o último ano (na altura em que escrevi esta obra) fiz esta pergunta em quase todas as congregações que visitei e ainda estou à procura de tal artigo. Gostaria de declarar que, na generalidade, os líderes da Associação não têm qualquer intenção de se arrependerem e os que esperam por um reavivamento dentro da Associação, esperam em vão. Os líderes da Associação (lembrem-se, mais uma vez, de que estas afirmações são feitas em termos gerais) continuam com os seus programas de apostasia e continuarão a aproximar-se de Roma. A luta intensificar-se-á e o povo verá acontecerem coisas "dentro desta estrutura" que nunca sonharam ser possível ocorrerem. Mesmo actualmente, são muitos os que se dão conta de que a Associação está a agir de um modo que surpreende até os que lhes foram sempre fiéis, mas que também se mantiveram leais aos princípios divinos.
Muitos há que também se admiraram, pelo menos no
início, com o facto de a exposição da palavra não estar, de algum modo,
ligada à obra de Cristo. Mas eles estão rapidamente aprendendo que a obra de
Jesus tambéém DTN 633: "O Israel apóstata detestava os profetas de Deus, porque por intermédio deles se revelavam os seus pecados ocultos." Qualquer adventista do 7º dia que se encontre na igreja há algum tempo vê claramente que a mensagem de Elias se destina ao professo povo de Deus dentro da "igreja". Espera-se, portanto, que estas mensagens de censura se dirijam a todos os que declaram ser adventistas do 7º dia. Muitos há, no entanto, que acreditam que é errado incluir-se os pecados dos líderes da Associação nesta reforma e conversas directas. Mas onde fomos nós buscar tal ideia? Não terá sido aos próprios líderes que não desejam ver as suas vidas expostas? Ao longo da vida de Elias, não o vedes com certeza excluindo-se de entre os líderes apóstatas do seu tempo! Quando surgiu João Baptista, ele agiu no poder e no espírito de Elias. Esta é uma verdade básica que quase todos admitem prontamente. Mas com quem é que João Baptista teve mais problemas? Quem é que ele expôs imediatamente, assim que teve oportunidade para tal? Repreendeu-o Jesus pela obra que eles estava a fazer? A quem é que ele se estava a dirigir quando disse: "Raça de víboras"? Será bom, neste estudo de paralelismos proféticos, que leiamos este texto: Mateus 3:7-10: "Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus [antigos lideres da Associação] que vinham ao seu baptismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a Abraão; [a "Igreja ou a Associação estão a passar por esta situação"] porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. E já está posto o machado á raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo". Eis, pois, o que diz a Palavra de Deus. A exposição dos líderes apóstatas da Associação era obra de Elias, o profeta e no Desejado de Todas as Nações podemos encontrar a razão porque Elias e todos os que realizavam a obra de Elias são odiados pelos líderes apóstatas da Associação. DTN 633: "Acab considerava Elias como seu inimigo, porque o profeta era fiel em repreender os pecados secretos do rei. Assim hoje o servo de Cristo, o reprovador do pecado, enfrenta desdém e repulsas. A verdade bíblica, a religião de Cristo, luta contra uma forte corrente de impureza moral. O preconceito é mesmo mais forte no coração dos homens agora do que nos dias de Cristo." Meus irmãos, devemos apegar-nos à verdade e medir bem o que aqui está a ser dito. Se preferirdes as palavras proferidas por homens, em vez de prestardes atenção àquilo que Deus claramente estabeleceu, estareis tão condenados como aqueles que preferiram as palavras dos líderes apóstatas da Associação às de Jesus. Os professos adventistas do 7º dia e os seus "líderes" estão a repetir a história até ao mais ínfimo pormenor. Somente os que repetirem a história dos que se salvaram da apostasia de Jerusalém partilharão do seu glorioso destino. Esta é uma pesada obra, pois - "O preconceito é mesmo mais forte no coração dos homens agora do que nos dias de Cristo." Obrigado, meu Deus, pelo Espírito de Profecia! DTN 633: "Deus não se propõe remover toda a objecção que o coração carnal possa trazer contra a Sua verdade. Para os que recusam os preciosos raios de luz que haviam de iluminar as trevas, os mistérios da Palavra de Deus permanecerão para sempre como tal. Para eles a verdade está oculta. Caminham cegamente e ignoram a perdição que se encontra perante eles." Esta é a horrível descrição da condição morna de Laodiceia, que caminha para a zona mais fria e para a escuridão. Os que continuam a trocar a verdade pela apostasia generalizada, logo se verão incapazes de discernir sobre o que é a verdade. Eles, exactamente como as pessoas dependentes das drogas, acabarão por se tornar dependentes dos líderes apóstatas da Associação. Eles amam estes homens que lhes fornecem a droga que justifica os seus pecados. Esta dependência, num futuro próximo, irá conduzi-los para lugares nunca dantes sonhados e eles acabarão por matar os seus irmãos e irmãs que decidiram permanecer fiéis à verdade. Qualquer pessoa dependente de drogas e que se tenha regenerado compreenderá este conceito (o "conserto" desejado tornar-se-á no ídolo e o "impulsionador" o deus). Os professos adventistas do 7º dia que se recusam a aceitar Deus e a Sua palavra e que se mostram mais interessados num ministério popular, tornam-se culpados de servirem o homem mais do que a Deus. Deus não removerá todos os obstáculos com que nos deparamos. Devemos estudar para que nos possamos apresentar aprovados diante de Deus e possamos ter fome e sede de justiça. Eu temo bastante pela vida dos adventistas do 7º dia que esperam que os líderes lhes digam o que fazer a seguir. Se os meus temores estiverem correctos, então estas pessoas estarão literalmente a colocar o seu destino eterno nas mãos de outros. Pergunto-me quantas serão as pessoas que dão o seu dízimo a estes homens, confiando em que todas as suas contas serão pagas e que, depois, alguém tomará conta das suas famílias. Ficarei muito surpreendido se houver realmente alguém que faça isso mas espero que tenham compreendido esta questão. DTN 633-634: "Do alto do Olivete, Cristo contemplou o mundo ao longo dos séculos, e as Suas palavras são aplicáveis a toda a alma que despreza as súplicas da misericórdia divina. Escarnecedor do Seu amor, Ele dirige-Se a ti hoje. És 'tu, mesmo,' que deves conhecer as coisas que à tua paz pertencem. Cristo está a verter amargas lágrimas por ti, que não tens lágrimas para verter por ti mesmo. Já se manifestou em ti aquela dureza fatal de coração que destruiu os fariseus. E toda a prova da graça de Deus, todo o raio de luz divina, ou está a abrandar e a subjugar a alma, ou a confirmá-la na sua desesperada impenitência. "Cristo previu que Jerusalém permaneceria obstinada e impenitente; todavia, toda a culpa, todas as consequências da misericórdia rejeitada, jaziam-lhe à própria porta." Oramos para que estes paralelismos se tornem cada vez mais claros para vós. Esperamos que comece a perceber que este estudo é vital para o seu destino eterno. Esta é a obra que Cristo estabeleceu para que fosse feita e que foi frustrada pelos líderes apóstatas da Associação do Seu tempo, pois ensinaram ao povo que a "igreja" era a Associação. Mas, tal como veremos no próximo capítulo e seguintes, tal facto NÃO é verdadeiro. Os que persistirem em seguir o seu próprio caminho, acabarão por se tornar cegos, não percebendo que se encontram perdidos - mas não deixarão de estar perdidos por causa disso mesmo! Que pensamento solene
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